Arquivos mensais: Novembro 2011
Graffiti Termos e gírias
§ 3D – Estilo tridimensional, baseado num trabalho de brilho / sombra das letras.
§ Asdolfinho – Novo estilo de grafite desenvolvido por americanos, no qual é visado a pintura animal.
§ Backjump – Comboio pintado em circulação, enquanto está parado durante o percurso (numa estação por exemplo).
§ Bite – Cópia, influência directa de um estilo de outro writer.
§ Bombing – Grafite rápido, associado à ilegalidade, com letras mais simples e eficazes.
§ Bubble Style – Estilo de letras arredondadas, mais simples e “primárias”, mas que é ainda hoje um dos estilos mais presentes no grafite.
§ Cap – Cápsula aplicável ás latas para a pulverização do spray. Existem variados caps, que variam consoante a pressão, originando um traço mais suave ou mais grosso (ex: Skinny”, “Fat”, “NY Fat Cap”, etc).§ Characters – Retratos, caricaturas, bonecos pintados a grafite.
§ Crew – “Equipa”, grupo de amigos que habitualmente pintam juntos e que representam todos o mesmo nome. É regra geral os writers assinarem o seu tag e respectiva crew (normalmente sigla com 2 a 4 letras) em cada obra.
§ Cross – Pintar um grafite ou assinatura por cima de um trabalho de um outro writer.
§ Degradé – Passagem de uma cor para a outra sem um corte directo. Por exemplo uma graduação de diferentes tons da mesma cor.
§ End to end – Carruagem ou comboio pintado de uma extremidade à outra, sem atingir a parte superior do mesmo (por ex. as janelas e parte superior do comboio não são pintadas).
§ Fill-in – Preenchimento (simples ou elaborado) do interior das letras de um grafite.
§ Hall of Fame – Trabalho geralmente legal, mural mais trabalhado onde normalmente pinta mais do que um artista na mesma obra, explorando as técnicas mais evoluídas.
§ Highline – Contorno geral de toda o grafite, posterior ao outline.
§ Hollow – Grafite ou Bomb que nao tem fill (preenchimento) algum e, geralmente, é ilegal
§ Inline – Contorno das letras, realizado na parte de dentro das letras.
§ Kings – Writer que adquiriu respeito e admiração dentro da comunidade do grafite. Um estatuto que todos procuram e que está inevitavelmente ligado à qualidade, postura e anos de experiência.
§ Outline – Contorno das letras cuja cor é aplicada igualmente ao volume das mesmas, dando uma noção de tridimensionalidade.
§ Roof-top – Grafite aplicado em telhados, outdoors ou outras superfícies elevadas. Um estilo associado ao risco e ao difícil acesso mas que é uma das vertentes mais respeitáveis entre os writers.
§ Spot – Denominação dada ao lugar onde é feito um grafite.
§ Tag – Nome/Pseudónimo do artista.
§ Throw-up – Estilo situado entre o “tag”/assinatura de rua e o bombing. Letras rápidas normalmente sem preenchimento de cor (apenas contorno).
§ Top to bottom” – Carruagem ou carruagens pintadas de cima a baixo, sem chegar no entanto às extremidades horizontais.
§ Toy – O oposto de King. Writer inexperiente, no começo ou que não consegue atingir um nível de qualidade e respeito dentro da comunidade.
§ Train – Denominação de um comboio pintado.
§ Whole Train – Carruagem ou carruagens inteiramente pintadas, de uma ponta à outra e de cima a baixo.
§ Wild Style – Estilo de letras quase ilegível. Um dos primeiros estilos a ser utilizado no surgimento do grafite.
§ Writer – Escritor de grafite.
Rap (Breve) História
O rap, comercializado nos EUA, desenvolveu-se tanto por dentro como por fora da cultura hip hop, e começou com as festas nas ruas, nos anos 1970 por expatriados jamaicanos e outros. Estes introduziam as grandes festas populares em grandes galpões, com a prática de ter um MC, que subia no palco junto ao DJ e animava a multidão, gritando, encorajando mais e mais com as palavras de rimas, até que foi se formando o rap.
Mixtape Definição
É uma compilação de canções, normalmente com copyright e adquiridas de fontes alternativas, gravadas tradicionalmente em cassete (agora em CD´s). As canções podem encontrar-se de forma sequêncial ou agrupadas por características comuns como ano de publicação, gênero e outros aspectos mais subjetivos. Como consequência também tem surgido mixtapes de vídeos.
Graffiti Historial
Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade. Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana – em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, pois acaba comparando o grafite com a pichação, que é bem mais controverso. Sendo que a remoção do grafite é bem mais fácil do que o piche.
As raízes do Rap
A origem do rap remonta à Jamaica, mais ou menos na década de 1960 quando surgiram os sistemas de som, que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos “toasters”, autênticos mestres de cerimónia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais prosaicos, como sexo e drogas. No início da década de 1970 muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos da América, devido a uma crise económica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos sistemas de som e do canto falado, que se sofisticou com a invenção do scratch, um discípulo de Herc. O primeiro disco de rap que se tem notícia, foi registrado em vinil e dirigido ao grande mercado (as gravações anteriores eram “piratas“) por volta de 1978, contendo a célebre King Tim III da banda Fatback. O rap, assim como opagode e o blues, no seu surgimento era um ritmo mais comum entre pessoas de classe social mais baixa e que, com o tempo, invadiu o mercado de todos os grupos sociais—sendo um dos estilos musicais que mais vendeu no mercado popular dos anos 1990 até o início da década de 2000; mas, desde 2006, a venda do rap tem caído drasticamente, preocupando as grandes gravadoras deste estílo musical.
História do ReB
Durante a segunda guerra mundial, e a dificuldade de manter agenda de shows lucrativos, os líderes de algumas ‘’big bands’’ foram forçados à reduzir o tamanho dos grupos no fim dos anos de 1930. Estas grandes bandas reduzidas especializaram-se em hard-swing, boogie-woogie, mais simples e temperados com letras bem humoradas e performances selvagens, e, foram chamadas de jump blues. Um detalhe importante é que esses grupos também chamados de combo blues surgiram também devido aos negros em suas dificuldades para manter o custo nas grandes cidades. Foi época da popularização dos negros pra grandes cidades, e foi também no pós guerra que o consumismo passa a aumentar, e, a guitarra elétrica ou guitarra acústica amplificada, passa a ser mais presente no blues, principalmente o de Chicago.
ReB Introdução
Rhythm and blues ou R&B foi um termo comercial introduzido no Estados Unidos no final de 1940 pela revista Billboard. Teve uma série de mudanças no seu significado. Começando na década de 1960, após este estilo de música contribuir para o desenvolvimento do rock and roll, a expressão R&B passou a ser utilizada – especialmente por grupos brancos – para se referir a estilos musicais que se desenvolveram a partir do blues e do associado eletric blues, bem como o gospel e a soul music. Desde a década de 1990, o termo R&B contemporâneo é utilizado principalmente para se referir a um subgênero com influencias de soul e funk na música pop. Em suas primeiras manifestações, o chamado rhythm and blues era uma versão negra de um predecessor do rock. Foi fortemente influenciado pelo jazz, particularmente pelo chamado jump blues (Blues em andamento acima, mais precisamente o boogie woogie, influenciado porbig bands, especificamente o swing) assim como pelo gospel. Por sua vez, também influenciou o jazz, dando origem ao chamado hard bop (produto da influência do rhythm and blues, do blues e do gospel sobre o bebop) e posteriormente ao Jazz Fusion e Smooth Jazz. Os músicos davam pouca atenção às distinções feitas entre o jazz e o rhythm and blues, e geralmente gravavam nos dois gênteros. Várias bandas (como as que acompanhavam os músicos Jay McShann, Tiny Bradshaw, e Johnny Otis) também gravavam rhythm and blues. Mesmo um ícone de arranjos bebop como Tadd Dameron também produziu arranjos R&B para Bull Moose Jackson, e trabalhou dois anos como pianista de Bull Moose após se estabelecer como músico de bebop. Um dos nomes que se destacou neste género foi Muddy Waters.