Modalidade Jiu-jitsu em desenvolvimento no Luena

 

Luena – Uma modalidade de combate, denominada  Jiu-Jitsu, está a ganhar aderentes no Luena e regista crescimento da sua prática nos últimos anos, nesta cidade, cuja mesma transformou-se no seio da juventude como uma das formas de diversão nos tempos livres.
Segundo uma constatação da Angop, hoje, no Luena, nota-se um certo interesse  das pessoas de se levar avante o crescimento da modalidade, com o objectivo de expandi-la.      
Em declarações à  Angop, o promotor Abel Massanga disse que a criação da modalidade visa expandí-la à todos os amantes existentes na província e ser exercitada para que no futuro haja mais academias e realizar-se um campeonato provincial piloto.
De acordo com o “mestre”, a escola até agora conta com mais de 50 praticantes desta modalidade que “traz paz na alma e na mente, como a própria arte diz Jiu-jitsu, que significa a arte da suavidade”.
O jiu-jitsu é uma arte marcial com origem no Japão, ainda conhecida pelas grafias japonesas, como “suavidade, brandura e a palavra “jitsu”, significa arte técnica.
Esta mesma modalidade é igualmente denominada arte de guerra japonesa. Durante os “combate” utilizam-se “alavancas” e pressões para derrubar, dominar e submeter o oponente de forma tradicional, sem usar golpes traumáticos, que não eram muito eficazes no contexto em que a luta foi desenvolvido.
O núcleo provincial de Jiu-Jitsu foi criado em 2009 e está filiado à associação local dos desportos de combate.

HISTÓRIA DO JU-JITSU E SEU SURGIMENTO EM ANGOLA

Desde o seu aparecimento na terra o homem viu-se na obrigação e necessidade de lutar e se defender contra numerosos perigos. O lema que tem regido esta luta tem sido: “Violência pela violência”. Apenas uma minoria, dotada de certa habilidade e astucia, conseguem enfrentar os adversários, neutralizá-los ou vencê-los mesmo quando são em número superior.A documentação mais antiga até hoje encontrada, relativa a estes combates, está representada nas cenas murais dos antigos túmulos reais egípcios.

Na China e Japão estes documentos surgem paralelamente com os tempos mitológicos no Nakanigav, manuscritos japoneses, viu se como os deuses Kashima e Kadori praticavam torções para submeter os fiéis que lhes desobedeciam.


Mas entre este período (séc. VI) e o regime do Hojo (séc. XII – séc. XIV) não foi organizada qualquer escola com carácter pedagógico. É após este período que os diferentes métodos empregados começaram a sistematizar-se em escolas diversas. Em cada um destas nasce um sistema diferente de defesa e ataque; E assim, apesar dos métodos aplicados pos essas escolas serem similares, para um a qualificação de luta surgem homens como Kempo, Yawara, Kugosoku, Cawiuchi e outros, os quais se basearam em princípios idênticos. Criou-se assim o Ju-jitsu, um desses sistemas, tinha sido introduzido no Japão pelos chinesesChin Gen Pin e Chuan Yuan Pin durante a dinastia chinesa Ming, a prática dessa luta adquire uma importância igual à de formas anteriores de luta durante o período de Tikugawa, no séc. XVII.Conta se que por volta de 1600, Chin gen Pin imaginou algumas torções e golpes perigosos, que tinham como objectivo o afastamento e eliminação do adversário, Chin mudou-se para o actualTókio e vendeu esta arte aos guerreiros Samurais da Casta dos Daimio, à qual tinha sido proibida a utilização de armas. Esses guerreiros, ao serem obrigados a se defenderem desarmados, com a pratica desses golpes e torções, levaram o Ju-jitsu a um alto grau de aperfeiçoamento.


É também de tradição que o médico japonês AkyYamaShirobeiYoshitoky, residente em Nagasaki, partiu à China onde estudou artes de luta sem armas sob ensinamento do chinês TakuTei mestre desta especialidade. Aky aprendeu e admirou o domínio perfeito dos três “Te” (golpes), assim como dos vinte Kussui-ho (formas de ressurreição). Com estes conhecimentos regressou ao Japão e os difundiu. Mas os discípulos descontentes com o escasso número de golpes que dominavam, foram abandonando pouco-a-pouco, perante esta situação Aky retirou-se para Takushi e no templo de Teumangu permaneceu durante cem dias, estudando uma forma de aumentar o número de golpes; após este período conseguiu cento e três.


Um dia em que estava a estudar no interior do templo, chegou à porta e observou um facto que o encheu de admiração: viu, durante umatempestade, como os salgueiros não sustiam a neve que caía nos ramos, mas cediam ao seu peso; no entanto, algumas árvores sustiam a neve por serem mais fortes, embora, depois de um tempo quebrassem estrepitosamente. Durante tal fenômeno deduziu que a flexibilidade – pensou – pode aplicar-se inteiramente ao agir do ser humano. Depois regressou à casa e fundou uma escola que designou por “Joshionryouy” (medula de salgueiro)visto que o seu sistema de combate se baseava na “flexibilidade” do salgueiro. Deduziu a importância do “não se opor a força” mas “ceder perante ela” já que esta era a forma de vencer a resistência com a “não resistência”. Este principio é o que tem guiado e esquematizado a forma de luta e defesa a ele inerente, chamado Ju-jitsu.


Como já dissemos crê se que o Ju-jitsu foi introduzido no Japão pelos chineses; no entanto o seu aperfeiçoamento e progresso deve se ao esforço e tenacidade dos japoneses.Pouco tempo depois e com base nos estudos de Chin Gen Pin e AkyYama o Ju-jitsu adquiriu importância enorme. Cada escola que surgia estava especializada em um ramo específico: umas em torções, outras ainda em luxações, outras em estrangulamentos, etc., mas nenhuma possuía no seu ensino um método completo.


Na época houve, indubitavelmente, circunstancias que favoreceram a expansão da modalidade; entre as principais podemos destacar:


☆ Quando ainda não existiam armas de fogo perdiam-se muitas vezes durante os combates as armas utilizadas, por motivos diversos. Torna-se então imperiosa a necessidade da defesa desarmada.☆ A proibição do uso de armas brancas de grande dimensão embora fosse permitido empregar punhais e armas análogas.


☆ Serem poucos os que possuíam licença de usar armas.Devido a essas circunstâncias, o Ju-jitsu alcançou grande desenvolvimento.Para ensinar os exercícios, a escola de Shi Nos Hiudo, fundada por Yama Moto TabizayeMon e de YoshinRyou, classificaram os mesmos em três grupos:


☆ Shodan aprendizes


☆ Chudan→médios


☆ Jodan→ superiores


YanagiSekiziMinamotoMasatari foi o fundador do TenshonShin-do-Ryu. Nasceu em Mutsukaza, em Seisshin. Dotado de extraordinárias faculdades para práticas de artes militares, com 15 anos foi para Quisto onde durante sete anos estudou Ju-jitsu com o mestre HitotsuyauaGiAribe. Uma vez conseguido o domínio da arte de luta, dedicou-se a percorrer o país enfrentando vários adversários dos quais saiu sempre vitorioso.


Permaneceu alguns anos em Fusatsu, em joshiu, onde, ensinando os seus conhecimentos, atraiu numerosos discípulos, yanagi foi o criados dos actuaisatemis (golpes aplicados à pontos vitais do corpo humano), com os quais conseguiu a arte de causar, como lhe chamou, “a morte aparente”; paralelamente começou a aplicar o “Kwappoy” ou “arte de ressureição”.Fixou o número dos “Te” ou golpes, em cento e vinte e quatro. Finalmente, viajou muito e alcançou tal forma que o numero dos seus discípulos ascendeu a cinco mil.


Após a homogamia dessa escola, houve um largo período de tempo durante o qual o Ju-Jitsu permaneceu no esquecimento.


Foi mais tarde um alemão, Doutor Baelz, professor da universidade de Tóquio que reavivou o interesse pelo Ju-jitsu, criando um grande entusiasmo em todo o Japão.Antigamente haviam vários estilos de Ju-jitsu e cada lutador tinha seu estilo próprio. Por isso o Ju-jitsu era conhecido por vários nomes, tais como: Kumiuchi, aiki-ju.jitsu, koppo, tai-jutsu, gosoku. Oshi-no-mawari, yawara, hade, juntai-jutsu, shubaku e outros.


No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de Ju-jitsu, cada estilo com características próprias. Alguns davam mais ênfase às projecções ao solo, torções e estrangulamentos, ao passo que outras enfatizavam golpes traumáticos como socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas actualmente de acordo com as suas características de luta, entre elas o judo, o caraté e o aikido.


Por muito tempo, o Ju-jitsu foi a luta mais praticada em todo o Japão, até o surgimento do judô, em 1882. O Ju-jitsu era tratado como uma das joias mais preciosas do oriente. Era tão importante na sociedade japonesa que chegou a ser – por decreto imperial – proibido de ser ensinado fora do Japão e/ou aos não japoneses, proibição que atravessou os séculos até a primeira metade do século XX. Era considerado crime de lesa-pátria ensiná-lo aos não japoneses. Quem o fizesse era considerado traidor do Japão, condenado à morte, sua família perdia todos os bens que tivesse e sua moradia era incendiada.


Com a introdução da cultura ocidental no Japão, promovida pelo imperador Meiji (1867 – 1912) as artes marciais caíram em relativo desuso em função do advento das armas de fogo, que ofereciam a possibilidade de eliminação rápida do adversário sem esforço de luta corporal. As artes de luta só voltaram a serem valorizadas mais tarde, quando o ocidente também já apreciava esse tipo de arte.


Queremos lembrar que o nome da arte pode ser escritaJiu-Jitsuou simplesmenteJu-Jitsu. Em geral usa se a grafia Jiu-Jitsu quando se refere à modalidade feita no Brasil, desenvolvido pelos irmãos Grecie; que de certo modo é diferente com relação ao Ju-Jitsu japonês, pois, o brasileiro usa mais as chamadas técnicas do chão.


Segundo a sua origem podemos desmembrar a palavra Ju-Jitsu pelas palavras originais japonesas: Ju (flexibilidade, gentil, suave) e Jutsu (arte, caminho, técnica).


A maior diferença entre o estilo tradicional (japonês) e o brasileiro talvez seja o uso de diferentes armas (bukiwaza) e também uma menor utilização da luta no chão no Ju-Jitsu tradicional, sendo que este utiliza também técnicas de controlo como o hojojutsu. Nesta arte também as graduações são diferentes, além de um maior vinculo aos usos e tradições japonesas. A ligação com o mestre é muito forte e são utilizadas com muita frequência expressões e nomes japoneses no tocante as técnicas. No Ju-Jitsu tradicional são utilizadas armas como o tanto(faca), o tambo (bastão), o kubotanou kashinobo(semelhante a uma caneta), atonfa (utilizada pelas forças policiais) o bo(bastão comprido) e a katana, entre outros.


Em Angola, os primeiros passos de Ju-jitsu foram dados pelo Mestre Manuel NsasiyaNdele que criou a academia “Ranger mãe” no bairro petrangol em 1985 e no ano seguinte o Mestre Dinamunito André criou o então CAFAM.


Depois de alguns anos, exatamente em 1993 surgiu a academia San Fonte fundada por Mestre Lukisa Domingos. E gradualmente foram surgindo outras academias como o San II, Nidan, Ranger I e II KakeJecumat, Kodokan, Boshido, Buk Pai, Força pacassa, Okinaju e Escorpião.


Alguns anos depoisforam surgindo tendências de criação de uma Associação. Dum lado o Mestre Dinamunito André juntou algumas academias e foram realizando actividades e entregou um pedido formal para a legalização da sua associação em 1997 intensão que não teve êxito. Doutro lado o Mestre Lukissa Domingos também mostrou intensão da criação de uma associação, juntando 16 academias passou a realizar actividades de competição e demonstração.


Em 2000 as duas alas deram entrada na Direcção Provincial da Juventude e Desportos, pedidos formais para legalização da associação, a Direcção por sua vez, tendo recebido dois pedidos, convocou as duas alas no dia 20 de Junho de 2000, e se constituiu uma única comissão instaladora para a APJJL (Associação Provincial de Ju-jitsu de Luanda), composta por elementos que faziam parte das duas comissões extintas que são:


Dinamunitu André, Lukissa Domingos, André Timoteo Tola, António Vawazola, Luvumbo João Buala, LiesseKabula Afonso, Manuel NsasiyaNdele, DiatezuaSalomao, NzuziNdombaxi Sebastiao, Adriano KissokaLupini e António Pedro Emous que liderou o grupo.


Em 2002 Mestres Lukissa Domingos, André Timoteo Tola, Luvumbo João Buala, MfumuLukoki Simão Vicente e Nzuzimavinga constituíram associações nas províncias de Bengo, Uíge, Zaire, Kuanza Sul, Huila e Malange que daria origem a comissão instaladora para a Federação da modalidade um ano mais tarde.


Em 2005 foram confirmados os Mestres André Timoteo Tola, MfumuLukoki Simão Vicente e Ramos Marinho David Junior como fundadores oficiais da Federação Angolana de Ju-jitsu (FAJUJ) e foi publicado no diário da república no dia 7 de Maio de 2008.

Biografia de Capicua

Local de Nascimento: Porto
Nome Verdadeiro: Ana
País de Origem: Portugal


Capicua é uma MC (Mestre de Cerimónias) portuguesa, natural do Porto, que canta rimas, escritas por ela própria, por cima de um “beat”.
O seu nome verdadeiro é Ana Fernandes e desde que entrou para o mundo rap que reconhece que ser mulher neste meio a obriga a ser muito melhor que os demais, por isso, trabalho árduo é algo que faz parte da sua carreira musical onde faz por acreditar no poder da palavra. Este gosto pela palavra foi-lhe transmitido pela família, com quem ouviu muito em criança José Mário Branco e José Afonso, e lhe incutiu uma educação politizada.


Capicua não é a única mulher a fazer rap em Portugal, mas é das poucas que tem conseguido arrancar com a sua carreira com orçamentos reduzidos ou, tantas vezes, sem qualquer orçamento.


Doutorada em Geografia Urbana e pós-doutorada em Agricultura Urbana, conseguiu, ainda assim, lançar o seu álbum de estreia, homónimo, a 13 de Fevereiro de 2012. Um álbum que a própria artista define como um bilhete de identidade e de pensamento. Apesar das dificuldades que foi encontrando pelo caminho, Ana Fernandes reconhece que se sente reconhecida e acarinhada pelos outros colegas no meio.
Depois de dois EPs e de uma mixtape a solo, o álbum “Capicua” funciona como um retrato do dia-a-dia desta MC de 29 anos. Capicua inspirou-se em muitas das suas vivências pessoais e procurou recriá-las junto de um público que, acredita, tem-na reconhecido exactamente por ser uma das poucas mulheres entre muitos homens.


Politicamente activa, Capicua encontrou na música uma outra forma de se fazer ouvir.


Os concertos de apresentação do disco acontecem em Lisboa e no Porto, em Março de 2012, perante muitos fãs que já aguardavam a sua chegada oficial. O primeiro single a sair do disco chama-se ‘Maria Capaz’.


Capicua é uma MC (Mestre de Cerimónias) portuguesa, natural do Porto, que canta rimas, escritas por ela própria, por cima de um “beat”.


O seu nome verdadeiro é Ana Fernandes e desde que entrou para o mundo rap que reconhece que ser mulher neste meio a obriga a ser muito melhor que os demais, por isso, trabalho árduo é algo que faz parte da sua carreira musical onde faz por acreditar no poder da palavra. Este gosto pela palavra foi-lhe transmitido pela família, com quem ouviu muito em criança José Mário Branco e José Afonso, e lhe incutiu uma educação politizada.


Capicua não é a única mulher a fazer rap em Portugal, mas é das poucas que tem conseguido arrancar com a sua carreira com orçamentos reduzidos ou, tantas vezes, sem qualquer orçamento.


Doutorada em Geografia Urbana e pós-doutorada em Agricultura Urbana, conseguiu, ainda assim, lançar o seu álbum de estreia, homónimo, a 13 de Fevereiro de 2012. Um álbum que a própria artista define como um bilhete de identidade e de pensamento. Apesar das dificuldades que foi encontrando pelo caminho, Ana Fernandes reconhece que se sente reconhecida e acarinhada pelos outros colegas no meio.


Depois de dois EPs e de uma mixtape a solo, o álbum “Capicua” funciona como um retrato do dia-a-dia desta MC de 29 anos. Capicua inspirou-se em muitas das suas vivências pessoais e procurou recriá-las junto de um público que, acredita, tem-na reconhecido exactamente por ser uma das poucas mulheres entre muitos homens.





fonte: web

Biografia de Sam the Kid (STK)



Nome artístico de Samuel Martins Torres Santiago Mira
Marvila (Lisboa)17 de Julho de 1979) é um músico português, hoje em dia é considerado um dos rappers mais influentes do panorama nacional de Hip-Hop, e considerado por alguns o melhor rapper da actulidade.
Se 2001 se revelou um ano decisivo para o crescimento do hiphop nacional, Sam the Kid foi um dos principais responsáveis pela proeza, a par de nomes como Mind da Gap,BulletChullage, Micro e Valete, entre outros. O primeiro álbum, Entre(tanto) estava disponível desde 1999, mas só em 2001, e em grande parte devido ao disco instrumentalBeats Vol 1: Amor, o nome Sam the Kid começou a marcar pontos fora de casa, que é como quem diz, no circuito de fiéis seguidores do universo hiphop. Hoje é considerado o melhor rapper nacional, e com mais influência no circuito nacional de Hip-Hop.
Construído a partir da história de amor vivida pelos pais de Samuel Mira, Beats Vol 1: Amor convenceu tudo e todos sem grandes dificuldades, tendo sido considerado por muitos entendidos na matéria como um dos melhores álbuns do ano da colheita nacional. Gravado em casa, com recurso a um vasto arquivo de samples recolhidos em discos, vídeos pornográficos, telenovelas e chamadas telefónicas, privadas ou não, Sam the Kid transpôs a barreira que até então o limitara ao subúrbio do hiphop, desbravando caminho até ouvidos atentos à música, mas até então desatentos ao trabalho de Samuel.
Quando viu chegar a oportunidade de gravar o álbum de estreia, já Sam the Kid tinha em carteira uma série de gravações, feitas em casa, em formato cassetemini-discCD, e até com recurso à câmara de vídeo.
Foi depois de ter ouvido 93 Til Infinity (1993) dos Souls of Mischief, que Sam começou a desenhar o seu futuro na música a lápis mais carregado. A rádio foi o primeiro veículo encontrado pelo músico para a divulgação do trabalho que já tinha em avanço, sobretudo através do programa “Repto“. Anos mais tarde, em 2001, depois de várias provas de talento dadas e de dois discos editados, Entre(tanto) e Sobre(tudo), a então recém-criada Loop:Recordings, de Rui Miguel Abreu, propunha um contrato discográfico a Sam the Kid. A primeira aposta no artista foi Beats Vol 1: Amor. O álbum, Pratica(mente), teve o seu lançamento em Dezembro de 2006. No tema “poetas de karaoke” critica os artistas que cantam em inglês, embora seja também uma crítica aos próprios rappers e ao seu estilo americanizado. Com este tema Sam afirma não apenas a sua identidade como músico, mas sobretudo a liberdade de experimentar e reinventar a língua portuguesa no chamado “hip hop tuga”. Em 2008, lança uma reediçao de Pratica(mente), com canções inéditas e convidados como ValeteRegula, Beto ou Shaulin.

Discografia


  • Pratica(mente) – Reedição – (2008)


Singles

Ano Musica Album
1999 “Lágrimas” Entre(tanto)
2002 “Não Percebes” Sobre(tudo)
2002 “Alma Gémea” Beats Vol 1: Amor
2004 “Motivação” Poesia Urbana Vol.1[1]
2006 Poetas de Karaoke Pratica(mente)
2007 “Abstenção” Pratica(mente)
2007 “À procura da perfeita repetição” Pratica(mente)
2007 “Negociantes” Pratica(mente)
2007 “A Partir de Agora” Pratica(mente)
2008 “Dopping” Pratica(mente)-Reedição





Jiu Jitsu Femenino

Por Isabelle Lindote
<span
redatora@bemleve.com.br
<span


 <span

<span
Muita gente tem vontade de começar a praticar um esporte, mas fica em dúvida no momento da escolha. Dentre tantas opções, as artes marciais são consideradas as mais completas, levando o praticante a obter benefícios físicos e psicológicos, através de conhecimentos milenares, vindos do oriente. Entre estas práticas, o Jiu-Jitsu, que significa ‘arte suave’ ganha destaque, por ser a mais antiga de todas e vir conquistando muitos adeptos no Brasil. 
<span
<span Nascido na Índia como uma forma de autodefesa, o Jiu-Jitsu foi desenvolvido por meio de uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio e do sistema de articulação docorpo. Aqui, luta se aprimorou e o nosso país se tornou o centro mundial deste esporte, que consiste na imobilização do adversário por meio de chaves de braço e pernas, estrangulamentos, técnicas de rolamento e defesa. 
<span
<span Segundo o professor da academia paulistana Aquasport, Edgard Spedo, ‘o Jiu-Jitsu diminui o estresse, desinibe os tímidos e acalma os agitados e ansiosos. Ele aumenta a auto-estima e a autoconfiança, trabalha todo o corpo, principalmente braços, ombros, abdômen e quadril, e ajuda a aumentar resistência física’. Como toda atividade aeróbica, o Jiu-Jitsu acelera o metabolismo e melhora a capacidade cardiovascular e respiratória, além de aumentar a flexibilidade, a coordenação motora e os reflexos. 
<span
<span Não há restrição quanto à prática. Homens e mulheres saudáveis, de qualquer idade, podem praticar Jiu-Jitsu. É possível eliminar 750 calorias por aula de nível básico; o gato calórico dobra no treinos avançados, chegando a 1500 calorias. Se você quer perder peso e melhorar a musculatura, ou se quer adquirir conhecimentos de defesa pessoal, o Jiu-Jitsu é o esporte certo.<span
<span
Entrevista com quem entende<span
<span
A aluna Adriana Zakzuk D’Angelo, de 28 anos, é faixa azul de Jiu-Jitsu e conta em entrevista exclusiva um pouco mais sobre a prática.
<span
<span 1) O que lhe motivou a praticar jiu jitsu, entre tantas outras modalidades de esportes e lutas?
<span

<span
Treino jiu jitsu há pouco mais de 3 anos. Sempre fiquei encantada pela luta e assistia campeonatos pela TV. Cheguei a fazer aulas de boxe e capoeira, mas nenhuma luta é tão completa quanto o jiu jitsu. Além trabalhar com o corpo, o jiu jitsu trabalha o raciocínio. Metaforicamente, seria como um jogo de xadrez: cada movimento do adversário abre um leque de opções ao lutador. A escolha dele tem influência direta no próximo movimento do adversário e, por conseqüência, no resultado da luta. 
<span
<span 2) Quais os principais benefícios que você sentiu após iniciar a prática?
<span

<span
A princípio perdi peso e posteriormente ganhei massa muscular. A flexibilidade do corpo melhorou muito, pois o jiu jitsu modela e mexe praticamente com todo o corpo, mas o principal, diz respeito à filosofia de vida. Nenhum outro esporte traz melhora ao físico e a mente ao mesmo tempo. O jiu jitsu disciplina, ensina o respeito ao próximo, traz auto confiança, manda embora o stress. Eu saio renovada de cada treino!
<span
<span 3) Você sente algum preconceito por ser minoria mulher) no meio dos praticantes?
<span
<span Não. Dentre os lutadores de jiu jitsu não existem preconceitos. Os homens demonstram bastante interesse em ensinar as mulheres. Acho que por sermos minoria e por sermos mais frágeis (fisicamente falando), despertamos uma curiosidade, como um desafio. O preconceito, vem daqueles que não conhecem a luta e dos que acreditam que as mulheres ficam masculinizadas por lutar, mas na verdade, a mulher não precisa se masculinizar para ser uma boa lutadora. O “agarra agarra” só é visto por quem está de fora. Para nós, é luta e técnica, não passa disso.
<span

História do Krav Magá

Em meados de 1940, nasceu o Krav Magá pelas mãos de Imi Lichtenfeld em Israel, pouco antes de sua independência. Um caminho de vida para o homem dos novos tempos, que traz soluções para qualquer tipo de violência, seja ela armada ou desarmada e até mesmo contra ataques terroristas e situações com reféns. Como é possível? É possível pelo fato de seu princípio ser verdadeiro, inquestionável e incondicional, ele funciona para todos e em qualquer situação. Tendo como berço os movimentos de resistência de judeus da Europa durante a 2ª Guerra, se desenvolveu e amadureceu em Israel, sendo utilizado pelos grupos de defesa que ali existiam e, com a independência do Estado em 1948, tornou-se a filosofia de defesa adotada pelo Tzahal, serviço militar israelense, polícia e serviço secreto. No início era restrito apenas à elite militar, mas a partir de 1964 foi liberado o ensino aos militares em geral e à população civil dentro do Estado de Israel. 

O Krav Magá é uma arte na essência da palavra, pois transmite ao praticante idéias e sentimentos. Ele cria um caminho de vida competitivo, onde o aluno compete consigo mesmo e alcança suas metas por si só. O treinamento estimula a vontade de se superar; não só fisicamente, mas em todos os aspectos do ser humano. É uma arte eminentemente prática que, através do trabalho corporal, atinge a mente, o intelecto e a espiritualidade. É empírica por trabalhar o corpo para então atingir a mente. O Krav Magá não diz verdades teoricamente, ele estimula a busca individual. Uma das metas principais é a conquista da autoconfiança. 

É uma arte de defesa pessoal. Definir defesa pessoal como a maneira de se defender de um ataque é não dar o devido valor ao seu significado. Aprende-se defesa pessoal, primeiro porque qualquer ser vivo quer saber se defender de uma agressão física; e, em segundo lugar , pela consciência dos benefícios que este saber traz. O não sentir-se ameaçado (fisicamente ou não), o sentir-se capaz, acreditar em si mesmo, a luta pela superação pessoal, o desafio de se impor objetivos e transpor barreiras, além do aspecto do aumento de preparo físico, levam ao aprendiz de defesa pessoal a uma vida mais saudável, física e mental. 
Para aqueles que, pelo motivo que for, acham que defesa pessoal não é uma atividade compatível com sua personalidade, saibam que desconhecê-la não irá livrá-los da violência – e nós vivemos em um mundo violento e hostil. Mas o que é violência? A violência é algo com vida própria, não é como a fome que se acaba quando nos alimentamos, não a eliminamos ao saciá-la, pois ela se alimenta dela mesma, é um mal que sempre existiu e sempre existirá. Viver em paz e respeitando o próximo não o afasta da possibilidade de ser agredido; não existe vacina contra isso. 

Krav magá – Graduação (faixas)


Sistema de faixas coloridas Kawaishi, adotado por Imi Lichtenfeld e utilizado pela Israeli Krav Maga Association

Cor Nível
Judo white belt.svg Faixa branca
Judo yellow belt.svg Faixa amarela
Judo orange belt.svg Faixa laranja
Judo green belt.svg Faixa verde
Judo blue belt.svg Faixa azul
Judo brown belt.svg Faixa marrom
Judo black belt.svg Faixa Preta 1º ao 5º Dan
Judo red white belt.svg Faixa Vermelho-Branca 6º ao 9º Dan
Judo red belt.svg Faixa Vermelha 10º dan


Sistema da Federação Sul-Americana de Krav Magá (FSAKM), com o tempo de permanência mínimo

Cor Nível Tempo
Judo white belt.svg Faixa branca 6 meses
Judo yellow belt.svg Faixa amarela 12 meses
Judo orange belt.svg Faixa laranja 18 meses
Judo green belt.svg Faixa verde 18 meses
Judo blue belt.svg Faixa azul 24 meses
Judo brown belt.svg Faixa marrom 24 meses
Black belt 1st dan.svg 1º Dan
Black belt 2nd dan.svg 2º Dan
Black belt 3rd dan.svg 3º Dan
Black belt 4th dan.svg 4º Dan
Black belt 5th dan.svg 5º Dan
Judo red white belt.svg 6º ao 9º Dan
Judo red belt.svg *10º Dan Caberia ao sucessor de Imi Lichtenfeld


Sistema da IKMFExiste também o sistema de graduações utilizado pela IKMF-Portugal (representante da International Krav Maga Federation sediada em Israel e com o maior número de filiais pelo mundo inteiro). O responsável mundial pela IKMF é Eyal Yanilov, aluno directo e dos mais graduados de Imi Lichtenfeld, co-autor do único manual de Krav Maga publicado pelo fundador do sistema, Imi Lichtenfeld.As graduações dividem-se por níveis:

  • P-1 a P-5;
  • G-1 a G-5;
  • Expert
  •  (equivale ao cinto negro) E-1 a E-5;

  • Master
  •  (3 níveis de master).